sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Leão repete erros

Na partida de sábado, às 18h10 no Maracanã, contra o Flamengo, o Atlético terá apenas uma alteração no time que começará jogando. A mudança será no meio de campo, com a entrada de Danilinho no lugar de Marcinho, que nem foi relacionado no banco de reservas.

Apesar da fraca atuação no jogo contra o Internacional no domingo passado, Bilú e Xaves estão mantidos no meio de campo do time alvi-negro. O técnico Emerson Leão insiste em mante-los ao invés de tentar novas alternativas para melhorar o time, como os volantes Thiago Carpini e Renan, que já demonstraram qualidade quando tiveram oportunidade de jogar.

A equipe mineira está em situação complicada no campeonato, ocupando a 15° colocação na tabela com 33 pontos, mesma pontuação do Corinthians, que é o primeiro clube na zona de rebaixamento.

O adversário de sábado é um concorrente direto na luta para sair da encomoda posição, e por isso o jogo é de grande importancia para as duas equipes.

O time do Atlético, já definido, será: Juninho, Cláudio, Leandro Almeida, Marcos, Thiago Feltri, Bilú, Xaves, Gerson, Danilinho, Eder Luis e Marinho.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Eles merecem coisa melhor


É um pecado ver jogadores com grande talento atuarem por médias equipes do futebol europeu e verdadeiros cabeças de bagre continuarem com prestígio em grandes times. Com todo respeito ao Fenerbahçe e ao Werder Bremem, Alex e Diego merecem algo maior em suas carreiras. Enquanto isso Gudjohnsen e companhia estão bem postados em super potências do velho continente.
Júlio Baptista é um jogador de nível mediano para bom e mostra seu futebol no Real Madrid. Assim como o brasileiro outros tantos existem por aí. É o caso de Ambrosini (Milan), Paulo Ferreira(Chelsea) e muitos outros (poderia ficar aqui até amanhã enumerando). Há ainda casos piores, como o nosso zagueiro Pepe, o homem de 30 milhões de euros. Enquanto isso, Juan, um dos zagueiros mais clássicos da história do futebol moderno, foi para a Roma por 6,3 milhões. O mundo da bola anda meio virado.
Os europeus se julgam tão avançados no futebol, mas ainda não perceberam ''quem'' são as "grandes jogadas" na hora de contratar.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Meninos do Barça

O Barcelona terminou a vítoria de hoje por 3 a 0 contra o Lyon pela Liga dos Campeões da UEFA com um ataque formado com três jogadores saidos da base do clube e o veterano Henry (30 anos) : Lionel Messi (20 anos), Bojan Krkic (17 anos) e Giovani dos Santos (18 anos). Isso demonstra como que um clube da grandeza do Barça procura buscar de todo canto do mundo algum jogador que possivelmente irá se tornar uma revelação e ainda valoriza a formação dos seus jogadores desde cedo enquanto outros grandes clubes gastam milhões para montarem o plantel perfeito.
É verdade que o clube espanhol gastou uma boa quantia de euros na contratação da estrela Thierry Henry, que já foi duas vezes vice na escolha do Melhor jogador do mundo pela Fifa (2003, 2004) e nas aquisições de Yaya Toure (Monaco), Abidal (Lyon) e Gabriel Milito (Zaragoza). Porém jogadores como Giovani e Bojan vem pra mostrar que "craque se faz em casa" (slogan usado pelo clube brasileiro Flamengo).

Segue abaixo as duas novidades do Barcelona para essa temporada:

Bojan Krkic

Bojan Krkić Pérez nasceu no dia 28 de agosto de 1990, em Linyola, Lleida, Catalunha, Espanha, e é mais conhecido como Bojan. Possui nacionalidade sérvio-espanhola e já jogou na seleção espanhola sub-17. Nesta foi eleito o melhor jogador da Europa e agora está na seleção sub-21.

Giovani dos Santos Ramírez

Giovani dos Santos Ramirez nasceu em Monterrei no dia 1º de maio de 1989. Possui nacionalidade mexicana e joga no Barcelona atualmente.
Titulos: Mundial sub-17
Titulos pessoais: Bola de Prata Mundial Sub-17

domingo, 16 de setembro de 2007

Provocação ou artifício técnico?

Em meio a tantos gols e emoções, um lance protagonizado por Kerlon, do Cruzeiro, e Coelho, do Atlético, marcou o momento mais acalorado do clássico. Já nos últimos 10 minutos do segundo tempo, o "foquinha", que entrou no lugar de Wágner, levantou a bola na cabeça fazendo a sua jogada característica, quando Coelho, que estava na sua frente, deu-lhe uma peitada, acabando por ser expulso. A confusão se estabeleceu entre todos os jogadores do gramado, até mesmo o goleiro Fábio deixou o seu gol e atravessou o campo para participar do tumulto.

O treinador do Galo, Emerson Leão considerou que o lance foi uma provocação de Kerlon, mas ressaltou que o jogador está dentro da regra: “Não foi uma jogada nem de habilidade, nem de menosprezo. Foi de provocação. Acho que ele está dentro do regra. Nada a lamentar.”

E você, leitor do FuteblogBH, considera o drible da "foquinha" uma provocação, um desrespeito, coisa de circo, ou um artifício técnico, bonito e válido?

Os pontos chave do clássico

Roni converteu pênalti mal marcado por Evandro Rogério Roman

O técnico do Cruzeiro, Dorival Júnior, definiu o clássico de hoje, entre Atlético e Cruzeiro, acertadamente como o melhor jogo do Campeonato Brasileiro até o momento. Foram noventa minutos de teste para o coração dos torcedores de ambos os times. Um jogo com todos os ingredientes que os apaixonados por futebol mais exigentes pediriam: estádio cheio (não tão cheio como já foi e poderia ser, é verdade), muitos gols, viradas, pênaltis, expulsão, e, claro, muita polêmica.

Nesta coluna, vou analisar os três pontos que, para mim, foram decisivos para o resultado final da partida. Confira:

1) O juiz: Foi uma atuação desastrosa do paranaense Evandro Rogério Roman. O pênalti que originou o segundo gol do Cruzeiro foi fora da área. O goleiro do Cruzeiro, Fábio, deveria ter sido expulso no pênalti que fez em Marcinho, no segundo tempo. E o atacante Guilherme estava em posição irregular no quarto gol da Raposa. Em resumo, o Atlético foi prejudicado três vezes.

2) Édson: O goleiro do Galo fez os torcedores alvinegros sentirem saudade de Diego. Desde que assumiu a posição do agora goleiro do Almería, da Espanha, Édson tem falhado em vários jogos. Hoje foi o estopim para que Emerson Leão enfim o tire a camisa 1. O terceiro e o quarto gol do Cruzeiro foram sua culpa, sendo que, no quarto, Édson cometeu um erro inadmissível para um goleiro titular de qualquer grande equipe do Brasil, espalmando uma bola para frente, e não para o lado. Chegou a hora de Juninho ter a sua chance.

3) Os elencos: Se, de um lado, Dorival Júnior tinha o talento do iluminado e promissor atacante cruzeirense, Guilherme, autor dos gols da virada celeste, Emerson Leão não pode contar com um jogador que pudesse entrar e modificar o panorama do jogo. Tanto é que o treinador atleticano sequer chegou a utilizar as três substituições que tem direito. Enquanto Guilherme fez dois gols, Lúcio, que entrou no lugar do cansado Éder Luís, mais uma vez mostrou o porquê da implicância que o torcedor alvinegro tem com ele.

domingo, 9 de setembro de 2007

Beto Acosta, o craque do fim de semana

O camisa 25 do Náutico, Acosta, deu um show no Estádio dos Aflitos, hoje, contra o Botafogo. O grandalhão e narigudo, porém habilidoso uruguaio, marcou os quatro gols do Timbú que garantiram a goleada do time pernambucano sobre o alvinegro carioca, que já não bota medo em ninguém.

Quem abriu o placar foi Juninho, do Botafogo. No entanto, já no primeiro tempo, Acosta já havia feito os seus dois primeiros gols, sendo um em um pênalti duvidoso marcado por Rodrigo Cintra. No segundo tempo, Acosta anotou mais dois tentos, um deles foi novamente de pênalti, este, à la Djalminha, para o delírio dos mais de dez mil torcedores do Náutico presentes.

Alberto Martín Acosta Martinez chegou no início do ano ao Náutico, vindo do Peñarol. O uruguaio de 30 anos soma, agora, onze gols no Campeonato Brasileiro. Jogador de temperamento difícil, já viveu, também, momentos ruins na temporada, com duas expulsões, mas continua sendo a grande esperança dos torcedores do time pernambucano na difícil tarefa de permanecer na Série A do próximo ano.

A visão que a diretoria do Náutico mostrou em contratá-lo mostra um excelente caminho a ser seguido para os clubes brasileiros que perdem seus grandes astros para clubes de maior poder monetário, da Europa, Arábia e Ásia. Buscar jogadores na própria América do Sul é uma solução viável e muito interessante para qualificar os elencos brasileiros. Há muitos exemplos, como o volante chileno Maldonado, que já está no Brasil há alguns anos e o goleiro Saja, do Grêmio.