sábado, 28 de junho de 2008

Aposentadoria para os craques do passado

Pelo visto a homenagem feita pelo Congresso e pelo Palácio do Planalto em Brasília aos campeões mundiais de 1958 já começa a render bons frutos. O presidente Lula estuda criar uma aposentadoria especial para campeões mundiais do passado que estejam passando por dificuldades financeiras. Ele vai enviar o projeto ao Congresso nos próximos dias.

Realmente é uma boa ação do Governo Federal. É preciso relembrar a importância dos heróis da Copa do Mundo de 1958 para o consagrado esporte brasileiro. E nada melhor do que auxilia-los nos momentos de dificuldades, sejam econômicas ou não.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sem Ronaldinho, Brasil pode se complicar nas Olimpíadas

Notícias de última hora informam que o Barcelona não liberou Ronaldinho Gaúcho para a disputa das Olimpíadas em agosto. Embora o craque esteja fora dos planos para a próxima temporada, o clube espanhol quer evitar um possível desgaste da imagem do jogador caso o Brasil não faça boa campanha ou mesmo uma contusão, o que poderia prejudicar a negociação dele com algum clube interessado. A CBF promete recorrer da decisão do clube.

Com isso, fica mais delicada a situação do técnico Dunga à frente da Seleção Brasileira. Sem poder contar com Kaká e Robinho para o torneio das Olimpíadas, o treinador deverá contar somente com jogadores com menos de 23 anos na competição. Uma outra hipótese seria convocar jogadores experientes, sem, portanto, repercussão da mídia e que estejam atuando no Campeonato Brasileiro.

A permanência de Dunga como técnico da seleção canarinho fica cada vez mais difícil. Só a medalha de ouro olímpica salvará o técnico da queda. Por sua vez, fontes ligadas à CBF afirmam que Vanderlei Luxemburgo já estaria de plantão em caso da saída do capitão do tetra do comando do time brasileiro. Só mesmo Luxemburgo, um dos maiores treinadores do futebol mundial, talentoso, experiente e responsável pode recuperar a má fase da seleção.

Desafio de Dunga

O técnico Dunga terá a obrigação de vencer o torneio de futebol das Olimpíadas se quiser permanecer à frente da Seleção Brasileira. Fontes ligadas à CBF revelam que o presidente Ricardo Teixeira começou a ficar insatisfeito e possivelmente inseguro com o trabalho do capitão do tetra e deu a última chance para ele poder refazer sua imagem.

A situação de Dunga se assemelha à que enfrentou Vanderlei Luxemburgo em 2000. Naquela época, o Brasil também passava por maus momentos nas eliminatórias, muito criticada pela goleada sofrida pelo Chile por 3 a 0 em Santiago e o técnico teve a chance de salvar seu emprego nas Olimpíadas de Sidney. Porém, o fracasso brasileiro na Austrália e problemas pessoais foram suficientes para Luxemburgo ser demitido.

Agora, Dunga tem uma seleção forte, com jogadores já experientes e renomados para tentar vencer a Olimpíada. Alexandre Pato, Lucas e Anderson lideram o forte time que buscará o inédito título para o futebol brasileiro. Entretanto, a pressão ocasionada pelos maus resultados contra Paraguai e Argentina e a própria cobrança pelo título inédito podem dificultar o caminho de Dunga.

Ronaldinho Gaúcho foi convocado para as Olimpíadas. O craque, eleito melhor jogador do mundo em 2005 e 2006, está teoricamente sem clube, pois o técnico do Barcelona, Josep Guardiola assegurou que não pretende contar com o brasileiro para a próxima temporada. O seu destino deve ser o futebol inglês, já que Manchester City e Chelsea demonstraram interesse por ele.

Os jogos olímpicos serão cruciais para Ronaldinho Gaúcho recuperar o bom futebol e para Dunga resgatar o prestígio na seleção. Caso o Brasil conquiste o ouro olímpico, o craque pode novamente retomar a camisa 10 do time e o treinador terá mais segurança para o difícil jogo nas eliminatórias contra o Chile em setembro.

Um time sensacional - momentos mágicos da Copa do Mundo de 1958


Comemorar cinqüenta anos do primeiro título mundial da Seleção Brasileira de Futebol não é algo tão simples assim. É preciso ressaltar profundamente a mudança profunda acarretada pela inovação dessa geração que se tornou famosa pela primeira vez. Significou o nascimento do futebol moderno, arrasador, empolgante, de belas jogadas e gols.

Ganhar na Suécia não foi especial somente pelo fato de um país sul-americano conquistar uma Copa do Mundo jogando na Europa. Isso foi importante, porém vale lembrar que os uruguaios conquistaram duas medalhas de ouro em Olimpíadas disputadas no Velho Continente, em 1924 e 1928.

Além disso, foi a primeira Copa do Mundo realmente representativa e disputada. Não havia um favorito claro como ocorreu nas cinco anteriores. O excelente time húngaro de 1954, por exemplo, se dissolveu e jamais teve a mesma força. A Itália caiu nas eliminatórias européias e a Alemanha enfrentava uma reformulação em sua seleção. A Argentina possuía um time fraco no momento e os uruguaios não se classificaram para a Copa.

É óbvio que o Brasil não era um dos favoritos. As campanhas de 1938 e 1950 realmente chamaram a atenção, mas a própria perda do título mundial em casa e a derrota para a Hungria por 4 a 2 em 1954 – em um jogo marcado pelas brigas e expulsões – tiraram o brilho de uma seleção que se formava naquele momento, sob o comando e a liderança do técnico Vicente Feola.

Também se destaca que nenhuma outra seleção fora em uma Copa do Mundo com duas armas secretas tão eficientes: o adolescente Pelé e um jovem promissor Garrincha. Ambos se destacavam em dois brilhantes clubes do futebol brasileiro na época – Santos e Botafogo. Somaram a jogadores experientes que equilibravam o time de Feola, como o grande goleiro Gilmar, o seguro zagueiro Bellini, os excelentes laterais Djalma e Nilton Santos, o meia promissor Zagallo, o artilheiro Vavá e o craque do time: Didi, o “rei da Folha Seca”, que era um tipo de chute forte e fatal inventado por ele.

Na teoria esse time teria força suficiente para bater qualquer adversário. Porém, houve momentos complicados na competição em que o primeiro título mundial parecia distante. O empate sem gols contra a Inglaterra, na primeira fase, por exemplo, foi visto como mau resultado, já que era a primeira vez que a seleção deixava de marcar em uma Copa do Mundo. Além disso, nos primeiros minutos do jogo final contra a Suécia, dona da casa, quando Liedholm abriu o placar, logo aos 3 minuots, o Brasil parecia um time nervoso, desconcentrado e limitado. Felizmente era questão de tempo para o futebol brasileiro mostrar seu verdadeiro poder.

A Copa do Mundo de 1958 teve vários momentos de destaque, mas que ficaram à sombra do brilhante futebol do time de Feola. O francês Just Fontaine tornou-se o maior artilheiro em apenas um Mundial, totalizando 13 gols marcados nos campos suecos. Por sua vez, os donos da casa vieram para a competição dispostos a não fazerem papel feio. Vários de seus jogadores, como Liedholm, Skoglund e Gren, atuavam na Itália e eram bem cotados na Série A. Ainda pode-se citar a vergonhosa campanha da Argentina, não se classificando sequer para a segunda fase e deixando a competição com uma humilhante goleada para a Tchecoslováquia por 6 a 1.

Foi na Suécia que a Seleção Brasileira atuou pela primeira vez com o uniforme azul. O uniforme amarelo do Brasil foi deixado de lado na final contra os donos da casa, porque o time rival atuava com as mesmas cores. Daí surgiu a camisa número dois do time canarinho, inspirada no manto de Nossa Senhora Aparecida, segundo o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho.

E deu sorte, pois o Brasil não se intimidou com a pressão da torcida sueca e venceu a final por 5 a 2. Foi uma partida memorável, inesquecível para qualquer brasileiro. O gol de Pelé, aos 90 minutos, além de confirmar o título, fez renascer um time marcado negativamente pela derrota em 1950 e estabelecer ao jogador a condição de ídolo da nação brasileira.

As lágrimas do atacante de apenas 17 anos no Estádio Rasunda, em Estocolmo, no final da partida, ilustraram o valor dado pela equipe brasileira ao título mundial. Um time brilhante, com jogadores de destaque no banco de reservas – Oreco, Orlando, Dida e Altafini – e um técnico disciplinador, como Vicente Feola fizeram da seleção de 1958 uma das mais fortes na história das Copas do Mundo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O eterno problema dos ingressos no Brasil

Filas e mais filas, horas de espera, falta de ingressos, cambistas... Isso tudo (infelizmente) já faz parte da cultura do futebol brasileiro. Recentemente estamos nos deparando com um novo absurdo que assola nosso futebol: ingressos falsificados.

O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu na noite de ontem - domingo, 22 de junho - uma matéria sobre um esquema de falsificação de ingressos que funcionava dentro do Estádio Couto Pereira, do Coritiba. Chocante o que foi mostrado, porém mais do que esperado em um país sem controle, onde a "Lei do Malandro" fala mais alto.

Enquanto torcedores ficam horas e horas na fila sem saber se conseguirão atingir seu objetivo, esses vagabundos ganham dinheiro em cima da maior paixão do brasileiro. Não culpo e muito menos julgo esses pobres infelizes que dorme pelas calçadas de porta de estádios e sedes de clubes, pois infelizmente também sou um deles. Ou melhor, já fui um deles. Me lembro bem da "final" do Brasileirão de 2003 entre Cruzeiro x Paysandu, onde fiquei um dia inteiro na fila para comprar ingresso e sai de mãos abanando. Minha sorte foi ter um vizinho que conseguiu mais ingressos e me repassou. Como não lembrar das 13 horas que fiquei na fila para assistir Brasil x Argentina, em 2004, quando todos meus amigos foram retirados da fila covardemente pela PM e eu só mantive meu lugar pois fiquei prensado contra a parede? Pois bem... hoje para assistir aos jogos do Cruzeiro tenho meu Cartão 5 Estrelas, onde tenho meu ingresso (quase sempre*) garantido, reservado anteriormente por telefone ou adquirido pela Internet. Esse ano, me recusei a dormir na fila pelo Brasil x Argentina, ainda bem. De última hora ganhei o ingresso de presente da minha sogra e pude assistir ao belo show do Skank.

A culpa de tudo isso não é apenas desses falsificadores de ingressos e dos cambistas. A culpa é da direção do nosso futebol, das polícias do nosso país. Todos fazem vista grossa aos problemas denunciados todos os dias. A presidência do Coritiba foi feliz em sua denúncia, mas não é perfeita como nenhum clube do Brasil é. É mais do que comum ver sujeitos anônimos entrando e saindo com bolos de ingressos dos locais de vendas, cambistas em portas de estádios, na frente da Polícia que nada faz.

É preciso urgentemente pensar mais no torcedor, que é o real e grande motivo da existência do futebol. Somos nós torcedores e amantes do futebol que sustentamos essa festa. Se não nós, quem mais lotaria o Mineirão, o Maracanã, o Morumbi, a Ilha do Retiro, o Beira-Rio nos finais de semana para assistir 22 jogadores correndo atrás de uma bola? Afinal das contas, quem vai a todos os jogos somos nós, míseros torcedores, e não os artistas de plantão, os famosos de 15 minutos, os políticos, dentre outros que são agraciados com luxuosos camarotes nos jogos da Seleção.

Fala-se muito da venda de ingressos pela Internet. Outra picaretagem, me desculpem pelo termo. O site Ingresso Fácil que venderia ingressos para Brasil x Argentina este ano, de nada funcionou. Durante todo o dia de venda esteve inacessível e quando finalmente consegui abri-lo, pude apenas visualizar uma pequena nota do dia anterior, confirmando a venda de ingressos para o dia seguinte. Deveria ser chamado Ingresso DIFÍCIL, como bem frisou alguns jornalistas esportivos de Minas Gerais.

É preciso respeitar o torcedor! É preciso dar suporte ao torcedor! Não tirem a única alegria de muitos brasileiros!

Tenho pena dos pobres torcedores do Fluminense que ficarão sem ver o jogo mais importante da história de seu time...

Parafraseando Lédio Carmona, comentarista da Sportv: "e, pior, o torcedor segue forte. Leva um tapa e oferece o outro lado da face. Isso sim é amor."



(*) O "quase sempre" se deve ao seguinte fato: a turma do Cartão 5 Estrelas, muito útil, mas longe de ser perfeito, costuma pisar na bola. Se o jogo do Cruzeiro é sábado, o torcedor 5 Estrelas só pode retirar seu ingresso reservado por telefone na quinta ou na sexta. No sábado, não. O torcedor comum pode adquirir seu ingresso aos sábados até as 14h. Estranho, pois o torcedor 5 estrelas deveria ter mais benefícios que o torcedor comum, não? Aí vem alguém e diz: "mas você pode comprar pela Internet, pelo celular..." Mas e se eu não quiser comprar pela Internet ou pelo celular, já que tenho que pagar uma pequena taxa a mais sobre o valor do ingresso? Eu quero retirar meu ingresso reservado por telefone na Loja, mas no sábado, dia que não trabalho e tenho tempo disponível, diferente de uma quinta ou sexta-feira até 6 ou 7 horas da noite. Ok, não teve jeito. Então vou mesmo comprar pela Internet no sábado. Ops, não deu também. Mas por que? Porque pelo site consta que meu ingresso já foi adquirido anteriormente, já que fiz a reserva pelo telefone. Mas não deveria ter um controle de quem realmente retirou ou não seu ingresso pessoalmente, para poder liberá-lo na Internet? Pois é, são coisas que acontecem no futebol...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Ingratidão do Barcelona


Josep Guardiola, que assumiu o comando do Barcelona no lugar de Frank Rijkaard, anunciou que não pretende trabalhar na próxima temporada com três importantes jogadores: Deco, Eto’o e Ronaldinho.

Os três foram essenciais na conquista do bicampeonato espanhol e da Liga dos Campeões. Eto’o foi duas vezes artilheiro do Campeonato Espanhol, Ronaldinho foi duas vezes o melhor do mundo e Deco é peça fundamental de Luiz Felipe Scolari na Seleção Portuguesa.

É uma manifestação de ingratidão do clube espanhol com os três jogadores. Embora não tenham atuado bem nas últimas temporadas, foram decisivos no momentos gloriosos do Barcelona. Ronaldinho tem propostas do Chelsea e do Manchester City. Deco e Eto’o aguardam negociações.

Nota-se que Guardiola tem carta branca para fazer qualquer mudança na equipe. Foi ex-jogador e capitão do clube, campeão europeu em 1992 e dirigia o time B do Barcelona. Não será surpresa se afastar também o francês Thuram, que está no final de carreira.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O timinho de Dunga perde de novo...

E persiste o pesadelo dos “dois gols” de Dunga. Nas quatro derrotas que teve dirigindo Seleção Brasileira, todas foram pelo placar contra de 2 a 0: Portugal (Amistoso em Londres), México (Copa América), Venezuela (Amistoso nos Estados Unidos) e, agora, o Paraguai (Eliminatórias).

Felizmente, no próximo confronto pelas Eliminatórias, contra a Argentina, no Mineirão, esse tabu deve ser quebrado. É porque o Brasil está jogando tão mal que não admiraria se perdesse por quatro, cinco ou seis gols de diferença para os maiores rivais.

Sorte que os argentinos não estão com essa bola toda. Empate suado, em casa, com o fraquíssimo time do Equador, aquele que o "Brasil de Dunga" deu show no Maracanã.

É ver para crer!

Grande perda!

O excelente jornalista e escritor Eduardo Almeida Reis deixou a coluna de Esportes do jornal Estado de Minas. Por causa da reformulação editorial feita no caderno “Gerais”, na última semana, Reis agora passa a contribuir somente com este caderno, atuando ao lado do experiente Maurício Lara. Coube à jovem jornalista Kelen Cristina substituí-lo no “Esportes”.

É uma perda muito grande para os leitores do caderno. Embora reconheça que não entende muito de futebol, Eduardo Almeida Reis inovou e evoluiu os comentários esportivos na mídia impressa, adotando tons cômicos e irônicos.

Suas colunas não se tratam de analisar as cenas de jogo ou o seu teor futebolístico. Na verdade, o jornalista retoma um único acontecimento hilário das partidas, geralmente não visto pelos torcedores, e o contextualiza com outros jogos memoráveis, além de relembrar histórias interessantes vividas por algum personagem ou por ele mesmo. Ainda associa idéias repercutidas no meio esportivo à discussão de algum autor preferido.

Eduardo Almeida Reis tem estilo semelhante ao do jornalista Fernando Calazans, do jornal carioca "O Globo". Já publicou vários livros, como “Bumerangue”, “Pau de Tinta: Memórias de um país em construção”, “Vaca leiteira e os animais que a possuem”, entre outros.

sábado, 14 de junho de 2008

Um time imbatível

O destaque do momento no futebol brasileiro é o Corinthians. O time paulista passeia pela Série B, goleia adversários fortes, expõe jogo rápido e persiste na luta para voltar à elite nacional.

O time parece apagar, aos poucos, o vexame causado pelo rebaixamento no ano passado. Com um time jovem e completamente diferente daquele que empatou com Grêmio por 1 a 1 no ano passado, selando a queda para a segunda divisão, o Corinthians promete fazer de 2008 um ano especial. Embora não tenha conseguido o título da Copa do Brasil, o timão esbanjará forças para conseguir o título da Série B e voltar a figurar entre os melhores times do país.

A derrota para o Sport não abalou o time paulista. Foram seis vitórias e 100% de aproveitamento na Série B. Jamais uma equipe conseguiu uma arrancada tão forte na competição, visto que é conhecida pelo equilíbrio. A nova vítima do timão foi o bom time do Brasiliense, que foi goleado por 4 a 1.

Com a abertura da temporada européia em agosto, o Corinthians certamente sofrerá várias perdas. O goleiro Felipe e os atacantes Lulinha e Dentinho são conhecidos internacionalmente e devem se transferir para o exterior.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Brasil perde no basquete; Iziane fora da seleção

A Seleção Brasileira Feminina de Basquete foi derrotada pela Bielorrússia por 86 a 79 no Pré-Olímpico e complicou o seu passaporte para Pequim’2008. As brasileiras vão ter de disputar a repescagem em busca da última vaga, primeiro, contra Angola e, em seguida, contra o vencedor de Espanha e República Tcheca.

Mais feio do que a derrota do Brasil foi a atitude da jogadora Iziane. Ao ser substituída pelo técnico Paulo Bassul no segundo quarto da partida, a ala se negou a voltar à quadra. Bassul decidiu, então, por cortar a jogadora da competição, atitude exemplar para coibir a indisciplina na Seleção Brasileira.
Caso o Brasil se classifique para os Jogos Olímpicos, Iziane pode ser cortada também da competição em Pequim.
NOTA - Mais feio do que a derrota da Seleção Feminina de Basquete é só a situação da equipe masculina que não consegue vaga para as Olimpíadas desde Atlanta, em 1996.
Coisas do futebol

Ao final da 5ª rodada, o Flamengo goleou o Figueirense, em casa, e ultrapassou o Cruzeiro, que só venceu o Vasco por 1 a 0, na liderança do Campeonato Brasileiro, pelos critérios de desempate: um gol a mais de saldo.

Ontem o Cruzeiro foi vítima do Palmeiras, que atropelou o time mineiro vencendo a partida válida pelo início da 6ª rodada, por 5 a 2, no Palestra Itália. Resultado que teria tirado as chances da equipe celeste de voltar à 1ª colocação na tabela.

Teria porque o Flamengo recebe o São Paulo amanhã, no Maracanã, no complemento da rodada. O tricolor vem motivado por uma goleada sobre o Galo: 5 a 1, no Morumbi - aliás, primeira vitória do time paulista na competição.

Caso o São Paulo repita o feito e vença o Flamengo, nos domínios rubronegros, por uma diferença de pelo menos quatro gols e sem tomar um, o Cruzeiro volta a liderança, mesmo tendo perdido e, de goleada.

Utópico, mas são coisas do futebol...

Juan fora das Olimpíadas

Conforme informação divulgada pelo blog do jornalista Paulo Vinícius Coelho (PVC), o zagueiro Juan não será liberado pelo Roma para disputar as Olimpíadas de Pequim pela Seleção Brasileira. O jogador já pode ser considerado o terceiro desfalque do Brasil para a busca da inédita medalha olímpica, já que Kaká e Robinho já não haviam sidos liberados por Milan e Real Madrid, respectivamente.

A CBF promete recorrer da decisão dos clubes europeus. Eles alegam que o torneio dos Jogos Olímpicos não é ligado à Fifa, não sendo, portanto, obrigação dos times liberar os jogadores acima de 23 anos. Entretanto, o lateral Marcelo, do Real Madrid, e Alexandre Pato, do Milan, serão autorizados por seus times a integrar o Brasil em Pequim.

Mesmo sem os reforços, Dunga ainda tem um bom time para buscar medalha olímpica. Diego, Lucas, Anderson, Rafinha, Breno, Tiago Neves, Diego Alves e Alex Silva constituem a base do time para buscar o único título que falta para o futebol brasileiro.

Portugal e Holanda são favoritos

Com os recentes resultados negativos de Alemanha, Itália e França na Eurocopa, cresce o favoritismo de Portugal e Holanda para levantar o título. As duas seleções são únicas com 100% de aproveitamento até o momento e dispõe de jogadores habilidosos, dois técnicos ousados e conjuntos fortes.

Se não bastasse possuir o provável melhor jogador do mundo de 2008, Cristiano Ronaldo, Portugal contém ainda uma defesa experiente, um meio-campo equilibrado e um ataque potente. O brasileiro Deco, naturalizado português, é o homem de confiança do técnico Luíz Felipe Scolari para ganhar a competição. Além dele, outro brasileiro, Pepe, Paulo Ferreira, Petit e Quaresma são as outras apostas do treinador na competição.

Treinada por um dos melhores jogadores do país em todos os tempos, Marco van Basten, a Holanda conseguiu se transformar de coadjuvante à favorita no Grupo C da Eurocopa, considerado o mais difícil de todos – além dos holandeses, a atual campeã mundial Itália, França e Romênia compõem o grupo.

Van Basten possui um grupo entrosado e experiente, com jogadores já consagrados, como Van der Sar, Van Bronckhorst, Van Nistelrooij, além dos jovens Van Persie, Sneijder e Robben. A seleção tentará o segundo título na Eurocopa, já que ganhara em 1988.

De acordo com os cruzamentos estabelecidos da segunda fase, Portugal e Holanda só poderão se encontrar na final do dia 29 de junho, que será disputada no Ernst Happel Stadion, em Viena (Áustria).

Time de experiência

O Sport soube usar bem a experiência dos seus jogadores para derrotar o Corinthians por 2 a 0 e levar o título da Copa do Brasil. Com jogadores rodados, como Leandro Machado, Enilton e Luisinho Neto e média de idade de 30 anos entre os titulares, o time do Recife praticamente tornou-se imbatível em seu estádio, a Ilha do Retiro.

Esse foi um fator importante que ajudou a equipe a chegar a glória e conseguir vaga na Copa Libertadores de 2009. Vale ressaltar que os pernambucanos conseguiram seis vitórias jogando em seu estádio em seis partidas disputadas.

A partir de agora, a equipe volta a dar atenção máxima ao Campeonato Brasileiro. Apesar de poupar os jogadores, privilegiando a Copa do Brasil, o Sport vem se sustentando nas primeiras posições. Conseguiu, até agora, oito pontos e permanece no oitavo lugar, se mantendo como o pincipal time do nordeste no Brasileirão.

Aonde foi parar a seleção?

É inadmissível uma partida tão vergonhosa tal qual foi Brasil e Venezuela. A sofrida derrota por 2 a 0 só refletiu o futebol pobre e medíocre que sendo praticado pela seleção há algum tempo. Dunga, que jamais teve experiência como técnico de uma equipe, ainda não conseguiu dar padrão de jogo e os jogadores parecem se confundir nas posições.

Desde o jogo contra a Argentina, válido pela final da Copa América, que o Brasil não tem boa atuação. Aliás, na competição continental, a seleção foi campeã sem, na maioria das vezes, jogar bem, o que comprova o mau momento causado pela eliminação pela França na Copa do Mundo de 2006.

Não há propriamente um líder dentro de campo (como foi o capitão do tetra), nem sequer bons cobradores de faltas. Às vésperas de dois jogos importantes pelas eliminatórias, contra Paraguai e Argentina, o Brasil encontra-se enfraquecido e carente de bons jogadores. Ronaldinho Gaúcho não vem jogando bem, Kaká e Ronaldo estão contundidos. O único que salva é Robinho, homem de confiança do treinador.

A derrota para a Venezuela confirmou o pesadelo dos “dois gols” de Dunga. Desde que chegou ao comando da seleção, há um ano e meio, sofreu três derrotas, todas elas pelo placar de 2 a 0. Além dos venezuelanos, o Brasil já havia perdido para Portugal, em amistoso em Londres e para o México, na Copa América.

Volta por cima de Roger Guerreiro


Foi muito brilhante a atuação de Roger Guerreiro no jogo entre Áustria e Polônia, que saiu empatado por 1 a 1, válido pela segunda rodada do Grupo B da Eurocopa. Além de marcar o gol dos poloneses, o ex-jogador do Corinthians e Flamengo produziu as principais jogadas e segue sendo o destaque da seleção no torneio.
Roger Guerreiro tornou-se conhecido no Brasil mais pelos fatores negativos. Na partida entre Corinthians e River Plate (Argentina) em 2003, pela Copa Libertadores, o lateral-esquerdo deu uma entrada violenta no armador argentino D’Alessandro. O merecido cartão vermelho recebido pelo jogador acabou sendo o destaque da imprensa naquela época, maior até que a própria repercussão da derrota do timão por 2 a 1.
A boa fase no Flamengo, em 2004, deu novos ânimos ao jogador. O título de campeão carioca e a contratação pelo Celta de Vigo, da Espanha, fizeram o jogador dar a volta por cima. Ainda jogou no Juventude antes de se transferir para o Légia Varsóvia, da Polônia.
Logo, a boa fase no futebol europeu e a falta de expectativas em atuar pela seleção brasileira motivaram o jogador a naturalizar-se polonês. Hoje, atuando como quarto homem do meio campo, Roger Guerreiro é o líder de uma seleção fraca e sem aspirações na atual Eurocopa.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pequena Análise, até a 4ª rodada.

Depois de passadas quatro rodadas do Brasileirão 2008, vamos aos fatos:

Invictos: Restam somente três equipes invictas na competição, são elas: o líder Cruzeiro e o vice-líder Flamengo (ambos com três vitórias e um empate) e o 7º colocado Atlético-MG (uma vitória e três empates).

Sem vitórias: Em contraponto, vamos às equipes que ainda não venceram, e são elas as quatro equipes da zona de rebaixamento: Goiás e São Paulo (3 empates e 1 derrota), Portuguesa (2 empates e 2 derrotas) e Fluminense (1 empate e 3 derrotas).

Análise da rodada: A quarta rodada possivelmente será a rodada com pior média de gols do campeonato, apenas 1,6 por partida. Foram 12 gols de mandantes e 4 de visitantes. Tivemos dois 0a0, envolvendo Figueirense x Goiás e Santos x São Paulo. Ao todo, 5 vitórias de mandantes (Vasco, Náutico, Ipatinga, Atlético-MG e Palmeiras), 1 vitória de visitante (Flamengo) e 4 empates.

Posições: Equipe que mais subiu posições: Atlético-MG, de 15º para 7º. Equipes que mais perderam: Vitória, de 6º para 12º e Botafogo, de 9º para 15º.

Melhor ataque, melhor defesa e melhor saldo: O Cruzeiro, além da liderança, detém o melhor ataque (8), a melhor defesa (1) e, conseqüentemente, o melhor saldo de gols (+7).

Segundo melhor ataque: O segundo melhor ataque (sete gols) são de: Náutico (3º lugar), Figueirense (11º) e Portuguesa (19º). O motivo para as duas últimas equipes aparecerem na vice-liderança dos gols marcados é o empate em 5a5 na primeira rodada (o time de Santa Catarina não marca gol há duas rodadas).

Segunda melhor defesa: Flamengo e Atlético, juntamente com o Grêmio, figuram com a segunda melhor defesa, dois gols sofridos.

Pior ataque:
O pior ataque é o do lanterna Fluminense, com somente um gol (marcado por Dodô, contra o Sport).

Segundo pior ataque: Segundo pior ataque é do São Paulo, dois gols. Ambos marcados em empates por 1 a 1.

Pior defesa: A pior defesa é da Portuguesa. A Lusa, após empatar em 5a5 com o Figueirense, sofreu 3 do Vasco, 1 do Palmeiras e 2 do Atlético-MG.

Segunda pior defesa: A segunda pior defesa, em conseqüência da pior, é do Figueirense. Também tendo como grande motivo o fatídico 5a5 da primeira rodada, o Figueirense ainda sofreu 1 gol do Coritiba e 4 do Vitória.

Média de gols: Média de gols do campeonato: 2,2 por partida. 60 gols de mandantes, 28 gols de visitantes. Dos 40 jogos realizados, foram 20 vitórias de mandantes, 15 empates e 5 vitórias de visitantes. Placar mais freqüente? Empate por 1a1, com 9 aparições. Seguido pelo 2a0, com 7. Com 6, aparecem o 1a0 e o 2a1.