sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Era uma vez, Dunga!

Dunga emprega um discurso eufêmico para tentar convencer o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e a nação brasileira de que o importante é ter vindo de Pequim com uma medalha conquistada. A medalha de bronze, porém não apaga o vexame dado pelo Brasil nas Olimpíadas. E o pior de tudo foi que a Argentina ganhou a medalha de ouro, num show de bola de Mascherano, Riquelme, Messi, Agüero e Cia.

Enquanto isso, Dunga insistiu num futebol burocrático e pobre, apesar de contar com craques que jogam em grandes times da Europa. Anderson, Lucas e Diego não conseguiram mostrar o verdadeiro futebol que os consagraram em gramados europeus. Alexandre Pato ainda ganhará experiência internacional, já que nas Olimpíadas ficou somente às sombras dos talentos argentinos. E Ronaldinho Gaúcho parece ter encerrado a carreira prematuramente, após uma fase ruim no Barcelona. Apenas passeou em Pequim. Dunga realmente foi um fracassado.

O treinador usa como defesa (ou desculpas, no caso) o fato de ter preparado a seleção olímpica somente por 15 dias – não tendo tempo suficiente para dar entrosamento e padrão de jogo – e o fracasso de Vanderlei Luxemburgo em Sydney em 2000, eliminado por Camarões. Aliás, a situação de Dunga se equipara à vivida pelo atual técnico do Palmeiras. A seleção vinha mal nas eliminatórias, ficando fora das primeiras posições, com derrota vergonhosa para o Chile. Além disso, enfrentava problemas particulares, envolvendo a CPI.

Problemas à parte, já é hora de encerrar o ciclo de Dunga na seleção. Ele se encontra desgastado desde a derrota para o Paraguai o pífio empate diante da Argentina em Belo Horizonte. O próprio Vanderlei já se considera preparado para dirigir novamente o time verde e amarelo. Só ele mesmo pode concertar a péssima imagem deixada por Dunga na seleção cinco vezes campeã mundial.

Desde que chegou ao comando, o capitão do tetra jamais deu um padrão tático à equipe. As duas únicas vitórias convincentes foram diante da Argentina por 3 a 0. Uma em Londres, em amistoso, e a outra na final da Copa América. Fora isso, Dunga, deu provas suficientes de que arranhou o brilho do futebol brasileiro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Excesso de confiança pode prejudicar

A Seleção Olímpica conseguiu a melhor campanha entre todas as outras que disputam o torneio de futebol. São nove gols marcados e nenhum sofrido. O time brasileiro começou um pouco assustado diante da Bélgica. As jogas ofensivas não encaixavam e os jogadores estavam sem nenhum entrosamento. O gol de Hernanes salvou a equipe de um mal resultado contra o time fraco da Bélgica.

Pode-se afirmar com certeza de que a goleada por 5 a 0 contra a Nova Zelândia não empolgou em nada a torcida. O país da Oceania não demonstrou, em nenhum momento, uma aptidão para o futebol, visto que o esporte mais popular no país era o rugby. Contra uma seleção inexpressiva, Ronaldinho Gaúcho exibiu um pouco de suas jogadas mágicas, que pelos ajudaram para que o craque reencontre a confiança própria. Contudo, o Brasil não foi bem. A goleada serviu apenas de motivação.

Já contra a China, com o time mais leve em campo, se esperava uma atuação melhor da Seleção Brasileira. Mas, com a consciência de poupar os jogadores para a segunda fase, a equipe apenas “treinou” em campo contra um adversário luxuoso: os donos da casa, a China.

A primeira fase serve de alerta para o Brasil. Com tantos gols marcados e a defesa imbatível, o time pode enfrentar Camarões com excesso de confiança, o que pode prejudicar o sonho de conquistar pela primeira vez o título olímpico.

E que não se lembra de 2000? O Brasil também enfrentou Camarões nas quartas de final e perdeu por 2 a 1 (gol de ouro), atuando com dois jogadores a mais e tendo um gol legítimo de Fabiano anulado na prorrogação.

Portanto todo cuidado é pouco com Camarões. A seleção da África tem a velocidade como principal arma. E boa sorte à Seleção Brasileira.

domingo, 10 de agosto de 2008

Rumo ao ouro olímpico e à recuperação


No duelo mais esperado dos Jogos Olímpicos de Pequim, os Estados Unidos levaram vantagem. Os astros da NBA não se intimidaram com a grande torcida contra e venceram a China por 101 a 70. O que chamou a atenção na partida foi o duelo entre dois dos principais jogadors da Liga Norte-Americana, Kobe Bryant, dos Estados Unidos e Yao Ming, da China, que possui 2,26m de altura.

O time dos Estados Unidos entrou disposto a recuperar a hegemonia no basquete mundial. Com ótimas infiltrações, Bryant, que joga no Los Angeles Lakers, incomodou bastante a defesa chinesa, marcando 13 pontos. Ming, que atua no Houston, por sua vez, também anotou 13 pontos, porém se destacou mais pelos rebotes, totalizando 10.

A simples presença de Yao Ming em quadra motivou a torcida chinesa que lotou o Ginásio Olímpico de Basquete. O jogador foi o porta-bandeira do seu país na cerimônia de abertura dos jogos. Quase ficou de fora da competição, uma vez que possuía uma lesão no pé direito. Realmente é considerado um ídolo no seu país.

Os Estados Unidos não conquistam o ouro olímpico desde 2000, em Sydney, já que a Argentina levou a melhor em Atenas, em 2004. Os astros ficando apenas na 3ª colocação. No Mundial de Basquete, o time não é campeão desde 1994, quando venceu pela última vez no Canadá.

A vitória sobre a China mantém as esperanças norte-americanas de voltar ao topo no Basquete Mundial.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Em prol dos Jogos Olímpicos de 2016

O presidente Lula chegou à China para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, além de motivar os atletas brasileiros em suas competições. Porém, o principal objetivo da viagem foi promover a candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016.

A cidade maravilhosa concorre com outras três pré-candidatas: Madri, Tóquio e Chicago. Lula terá uma reunião com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, para tentar convencer a trazer a competição para o Brasil.

O principal argumento do presidente será que todas as cidades que concorrem com o Rio de Janeiro já sediaram os Jogos Olímpicos, sendo que a América do Sul jamais organizou o evento.

A favor do convencimento do Brasil estão também a ótima estrutura herdada dos Jogos Panamericanos em 2007, além dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que serão investidos para a Copa de 2014, que será no país.

domingo, 3 de agosto de 2008

16ª e 17ª rodadas do Brasileirão

Por falta de tempo, peço desculpas por não ter postado nada sobre a rodada do meio de semana passado. Portanto, farei um breve comentário e falarei da rodada do fim-de-semana, que envolveu os então quatro melhores times do campeonato, em jogos diretos e eliminando dois deles do G 4.

A 16ª rodada terminou com duas supresas: a vitória do Santos sobre o Internacional, no Beira-Rio e do Vasco sobre o Atlético-MG, em São Januário. A derrota colorada se explica pela ausência de seus principais jogadores, por motivos diversos, entre eles Nilmar e Alex. O time carioca vencer o mineiro, em casa, não é surpresa. Surpeendente foi o placar: 6 x 1. E, mais um técnico demitido no campeonato.

No mais, o esforçado time do Grêmio bater o Coritiba, no Couto Pereira e o São Paulo só empatar com o Figueirense, no Orlano Scarpelli, não há nada de errado. Para completar, o Cruzeiro venceu o Náutico, no Mineirão; o Vitória bateu o Atlético-PR, no Barradão; o Botafogo passou pelo Goiás, no Engenhão; o Palmeiras ganhou do Flamengo no Palestra Itália; o Sport derrotou o Ipatinga, na Ilha do Retiro e a Portuguesa superou o Fluminense, no Canindé, que nessa má fase, podemos considerar todos resultados normais.

Fim-de-semana

Decisões erradas e visitantes indigestos.

Após o fim dos jogos do final de semana, podemos constatar, mais claramente, as decisões equivocadas tomadas pelos dirigentes e técnicos do Brasileirão. O Atlético-PR preferiu não dar continuidade ao trabalho de Ney Franco e vai caindo pelas tabelas com Roberto Fernandes e entrou na zona de rebaixamento. O atual treinador rubronegro começou bem o campeonato, no comando do Náutico, mas resolveu sair e o Timbu entrou em queda-livre há algum tempo depois. E o demitido Ney Franco vai reerguendo o Botafogo.

Ah, no meio de semana, tem Atlético-PR e Náutico, na Arena da Baixada. No reecontro de Roberto Fernandes com seus ex-comandados, quem levará a melhor?

Essa foi a rodada em que os visitantes mais venceram: 6 no total. Desses seis mandantes que perderam, cinco são os piores times do campeonato: Náutico, Atlético-PR, Santos, Fluminense e Ipatinga. Isso pode explicar o por quê da situação deles na parte de baixo da tabela, se não fazem o dever de casa...

A exceção foi o Flamengo, que perdeu de virada, para o Cruzeiro, no Maracanã. E, após seis rodadas sem vencer, pela primeira vez o rubronegro está de fora do G 4. O primeiro gol da virada celeste foi marcado por Guilherme, que agora se junta a Alex Mineiro, do Palmeiras e Kléber Pereira, do Santos, na artilharia do Brasileirão, com 10 gols.

O líder Grêmio - e invicto há oito rodadas - fez mais uma vítima e bateu o Vitória, no Olímpico, eliminando outro rubronegro das quatro primeiras posições. Nos lugares de cariocas e baianos entraram os paulistas. O Palmeiras que venceu o Ipatinga, na casa do adversário e o São Paulo, que goleou o Vasco, no Morumbi, com dois gos do estreiante André Lima e mais dois do goleiro artilheiro Rogério Ceni, pela primeira vez está no G 4.