quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mudança de técnico é realidade dos últimos campeões da Libertadores

Muricy Ramalho chegou no meio da competição e ajudou o Santos
a conquistar a sua terceira Libertadores – Foto: AP
Enquanto alguns consideram fundamental a manutenção do mesmo treinador para uma equipe ter sucesso em um campeonato, as últimas três edições da Copa Libertadores apontam o contrário. Campeões em 2009, 2010 e 2011 Estudiantes-ARG, Internacional e Santos, nesta ordem, trocaram de técnico ao longo de suas respectivas campanhas vitoriosas na principal competição de futebol de clubes da América.

Liderado por Neymar dentro de campo, o Santos estreou na Libertadores 2011 sob o comando de Adilson Batista, no empate sem gols com o Deportivo Táchira-VEN, e o treinador não fez mais parte da conquista do tricampeonato. Solução caseira, Marcelo Martelotte assumiu o cargo ao longo de três partidas, até a chegada de Muricy Ramalho.

O técnico tetracampeão brasileiro foi o responsável pela arrancada do time alvinegro, que começou ainda na fase de grupos, com a vitória por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño-PAR e só terminou com o título, quando o Peixe bateu o Peñarol-URU pelo mesmo placar na decisão dessa quarta-feira à noite.

Ano passado foi a vez do Internacional trocar o seu comando técnico e se dar bem. A equipe colorada iniciou a competição com Jorge Fossati no banco de reservas, mas levantou a taça do bicampeonato da Libertadores sob as orientações de Celso Roth.

A paralisação do torneio durante o Mundial da África do Sul parece ter sido o vilão do técnico uruguaio, que eliminou o Estudiantes-ARG – defensor do título na época – nas quartas de final. Porém, após a Copa, coube a Roth o gostinho de conquistar a América. O novo treinador estreou na competição no jogo de ida da semifinal contra o São Paulo, vencido pelo time gaúcho por 1 a 0, no Beira-Rio e superou o Chivas-MEX nos dois jogos da final.

Para encerrar a lista, o Estudiantes de La Plata, que conquistou o seu terceiro título da Libertadores em 2009, iniciou sua campanha precisando eliminar o Sporting Cristal-PER na fase prévia, para integrar a chave cinco. Nos cinco primeiros jogos, o time argentino foi comandado por Leonardo Astrada, que caiu após a derrota por 1 a 0 para o Deportivo Quito-EQU, pelo terceiro jogo da fase de grupos.

A mudança teve resultado imediato e já na partida de estreia do novo treinador Alejandro Sabella, goleada por 4 a 0 contra o mesmo clube equatoriano. No jogo seguinte, o time de Verón e companhia venceu, com o placar igual, o Cruzeiro, que mais adiante seria sua vítima na final, em pleno Mineirão lotado.

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