segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Ferrari toma a cena de novo...

É impressionante o grande número de adversários que o piloto Felipe Massa tem na luta pelo título mundial de pilotos: Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen, os demais pilotos e a própria equipe Ferrari. O brasileiro vive o seu melhor momento da carreira em que tem chances reais de fazer história da Fórmula 1, assim como Emerson Fittipaldi, Airton Senna e Nelson Piquet.

Mas seus concorrentes insistem em derrubá-lo. Principalmente a própria equipe Ferrari. Novamente, a equipe apresentou falha grave complicando a situação de Massa em um campeonato marcado pelo equilíbrio.

Tudo isso foi no Grande Prêmio de Cingapura, primeira corrida noturna da história da categoria. Felipe Massa conquistou a pole position, largou maravilhosamente bem, deu várias voltas rápidas e conseguiu boa diferença em relação à Lewis Hamilton, o segundo colocado. Tudo isso até o pit stop, quando tudo foi jogado fora.

A questão a ser analisada é se foi um erro do mecânico que controlava a bomba de combustível ou do que segurava o dispositivo luminoso que determinava a saída do piloto do boxe. O júri ainda debate. Besteiras a parte, a Ferrari praticamente jogou fora o campeonato de Massa.

Se não bastasse isso, o brasileiro ainda tem de enfrentar a habilidade de Hamilton, adversário direto na luta pelo título, a inveja de Kimi Raikkonen e as trapalhadas de outros pilotos que de certa forma o prejudica. Como, por exemplo, o acidente de Nelsinho Piquet que forçou a entrada do Safity Car na pista, começando a triste história do domingo.

Caso tenha uma recuperação destacada, a ponto de levar a decisão do título para o GP do Brasil, em São Paulo, última etapa da categoria, o piloto terá salvado o ano de uma equipe milionária, mas levada ao fracasso.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Lula X Julio César

Muito feia a atitude do goleiro da Seleção Brasileira, Julio César, de mandar "o presidente Lula renunciar ao cargo e ser presidente da Argentina". A crise começou após o presidente criticar a falta de determinação dos jogadores do Brasil nos Jogos Olímpicos e, ao mesmo tempo, elogiar os argentinos, principalmente Messi.

Qualquer brasileiro tem o direito - e o dever - de criticar a Seleção Brasileira, já que todos eles têm razão. Pelo futebol pobre que o time vem demostrando e pela falta de compromisso e empenho, ninguém estaria errado ao afirmar que o Brasil está longe dos melhores dias em seu esporte mais popular.

Principalmente o presidente Lula! Como chefe-maior do país, tem a obrigação de exigir atitude dos jogadores brasileiros, tão famosos em seus clubes e humilhados na seleção.

E deve ser respeitado também. Uma vez que qualquer pessoa pode remeter críticas ao governo, cumprindo a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal, o presidente também pode emtir suas opiniões, mesmo que sejam contrárias ao modo de pensar da maioria.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Empresários dominam futebol

Assim como a Fórmula 1, o futebol é outro esporte que foi praticamente engolido pelo Capitalismo. Grandes empresários de todo mundo o transformam em disputas por mercados de jogadores, aparelhos de concorrência e mecanismos de lucro das organizações. Como se explica a aquisição dos direitos federativos do atacante Robinho pelo modesto Manchester City?

O brasileiro é um dos melhores jogadores da atualidade. Esbanja determinação, habilidade e empenho, exibindo pura arte ao jogar. Apresenta grandes chances de ser o futuro melhor jogador do mundo da Fifa.

Só mesmo uma elevada quantia de 42 milhões de euros (cerca de R$100 milhões) para tirar Robinho do Real Madrid, seu ex-clube. Quem adquiriu o passe foi um grupo de empresários ligados ao milionário Abu Dhabi, que comprou ontem o Manchester City. O atacante desejava ir para o Chelsea, de Luís Felipe Scolari, mas o clube inglês não chegou ao acordo quanto ao valor da oferta.

Comprova-se então a globalização do futebol. O time inglês é modesto em seu país, já que ganhou apenas dois títulos nacionais e quatro copas da Inglaterra, esta que contabilizou o seu último título de expressão, há 40 anos (1968/1969). Porém, tem um grande empresário em seu comando que não economizará dinheiro para contratar jogadores de diferentes nacionalidades, a fim de montar uma boa equipe. Tudo isso para acabar com o jejum de títulos.

O craque brasileiro, mesmo jogando na Inglaterra não terá a mesma visibilidade que antes tinha no Real Madrid. O time espanhol, repleto de craques, tem boa repercussão na mídia, fato que o Manchester não tem. Além disso, o sonho do brasileiro em se tornar o melhor jogador do mundo da Fifa – assim como Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká – ficaria distante.

Robinho, que jogará com a camisa 10, como no Real Madrid, terá a companhia de outros brasileiros no time inglês: Elano, que veio na última temporada e Jô, contrato junto ao CSKA, da Rússia.