segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

(Mais) um título com as iniciais MR


Foto: Fernando Soutello/Agif/AE

A conquista do Brasil em 2010 começou em julho, quando Muricy Ramalho se abdicou de um sonho para fazer valer o que ele tinha assinado em papel.

Já o Corinthians, líder da competição na época, preferiu “trocar” o título pela proximidade à CBF, que pode lhe render a abertura da Copa do Mundo de 2014 no seu estádio, que ainda nem existe.

Ao liberar seu treinador, o clube do Parque São Jorge também ofuscou o brilho de seu principal destaque em campo. Sob novo comando e tendo que exercer outra função, Bruno César, que chegou a liderar a artilharia do campeonato, parou de fazer gol e o time atingiu a incrível marca de sete partidas sem vencer – o que não condiz com o objetivo de um clube que buscava um título para coroar seu centenário.

O Fluminense votou contra a entidade máxima do futebol brasileiro na eleição do Clube dos 13 e não aceitou liberar o técnico para a mesma. Caso aceitasse, quem poderia garantir que Conca, único jogador de linha a atuar nas 38 partidas, seria o líder de assistências do BR10 e o principal candidato ao prêmio de craque do campeonato?

Assim, o Flu entra para a história do Brasileirão com o seu bicampeonato e Muricy Ramalho, o rei dos pontos corridos, com quatro conquistas nas últimas cinco edições, vai a busca do tri, com outro tricolor.

Segundo colocado

Os cruzeirenses, premiados com a prata, preferem lamentar as possíveis entregas de jogos nas últimas rodadas e culpar a arbitragem, para justificar um sucesso que poderia ter sido maior. Mas se esquecem que deixaram de somar três pontos em partidas contra Vitória e Grêmio Prudente, quando tinham o mando de campo. Só para lembrar dos times que foram rebaixados.

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