domingo, 16 de setembro de 2007

Os pontos chave do clássico

Roni converteu pênalti mal marcado por Evandro Rogério Roman

O técnico do Cruzeiro, Dorival Júnior, definiu o clássico de hoje, entre Atlético e Cruzeiro, acertadamente como o melhor jogo do Campeonato Brasileiro até o momento. Foram noventa minutos de teste para o coração dos torcedores de ambos os times. Um jogo com todos os ingredientes que os apaixonados por futebol mais exigentes pediriam: estádio cheio (não tão cheio como já foi e poderia ser, é verdade), muitos gols, viradas, pênaltis, expulsão, e, claro, muita polêmica.

Nesta coluna, vou analisar os três pontos que, para mim, foram decisivos para o resultado final da partida. Confira:

1) O juiz: Foi uma atuação desastrosa do paranaense Evandro Rogério Roman. O pênalti que originou o segundo gol do Cruzeiro foi fora da área. O goleiro do Cruzeiro, Fábio, deveria ter sido expulso no pênalti que fez em Marcinho, no segundo tempo. E o atacante Guilherme estava em posição irregular no quarto gol da Raposa. Em resumo, o Atlético foi prejudicado três vezes.

2) Édson: O goleiro do Galo fez os torcedores alvinegros sentirem saudade de Diego. Desde que assumiu a posição do agora goleiro do Almería, da Espanha, Édson tem falhado em vários jogos. Hoje foi o estopim para que Emerson Leão enfim o tire a camisa 1. O terceiro e o quarto gol do Cruzeiro foram sua culpa, sendo que, no quarto, Édson cometeu um erro inadmissível para um goleiro titular de qualquer grande equipe do Brasil, espalmando uma bola para frente, e não para o lado. Chegou a hora de Juninho ter a sua chance.

3) Os elencos: Se, de um lado, Dorival Júnior tinha o talento do iluminado e promissor atacante cruzeirense, Guilherme, autor dos gols da virada celeste, Emerson Leão não pode contar com um jogador que pudesse entrar e modificar o panorama do jogo. Tanto é que o treinador atleticano sequer chegou a utilizar as três substituições que tem direito. Enquanto Guilherme fez dois gols, Lúcio, que entrou no lugar do cansado Éder Luís, mais uma vez mostrou o porquê da implicância que o torcedor alvinegro tem com ele.

11 comentários:

Anônimo disse...

gostei das ponderações, realmente a arbitragem foi lamentável, fora o número de cartões q foram aplicados para o atlético e que não foram aplicados ao cruzeiro.. mas acho q perdi alguma coisa... quem foi expulso?? realmente não vi!

Thiago de Castro disse...

Foram quatro cartões amarelos pro Galo e dois para o Cruzeiro.

O expulso foi o Coelho, mas nisso, o juiz agiu corretamente.

Anônimo disse...

pode desconsiderar minha pergunta.. ja li a materia de cima.. nao sabia q o coelho tinha sido expulso naquele lance.. mereceu ne... apesar de q achei doido a porrada no kerlon!

Alexandre Patrus disse...

A peculiaridade do "drible" do Kerlon é essa...
Só param ele na falta... Nesse caso, o Coelho foi pra parar com a "palhaçada"...

Quanto ao impedimento do 4º gol, eu não vi nenhum impedimento lá... =P E não foi tão falha do Edson assim... o chute do Roni foi bem forte... Queria ver um goleiro que ia segurar... Acho que nem Diego, nem Bruno e nem Taffarel seguravam essa... =P

A expulsão do Fábio no pênalti era questão de interpretação... Eu não expulsaria...

Sem pênalti ou com pênalti o Cruzeiro faria aquele segundo gol... O momento do Cruzeiro naquela hora era muito bom...
Assim como sem pênalti ou com pênalti o Galo faria aquele 3º gol...

O que me impressinou foi o poder de reação dos 2 clubes... Sem dúvida, um ótimo jogo...

Anônimo disse...

"Queria ver um goleiro que ia segurar..."

mas o negocio n eh segurar ou nao, eh q ele espalmou pra frente.. nao pode!

Anônimo disse...

Pelo oq eu entendi, o Atlético-MG contou com 3 fatores desfavoráveis: o árbitro, o próprio goleiro e um elenco fraco.
Qto ao jogo, eu não sei de nada. Muito menos o placar. Quem venceu?

Anônimo disse...

XANDECO...
o problema todo de arbritagem no Brasil, para mim, gira em torno dessa coisa de "interpretação"... uma regra deve ser clara o suficiente para não ser interpretada... ao interpretar a regra, vc está a deturpa-la. se tudo é caso de interpretação, a profissão de árbitro de futebol não deveria esistir, já que cada um interpreta a regra de uma maneira diferente.

Guilherme disse...

Igor
A profissão árbitro de futebol não existe. Cada um deles têm um emprego fixo.

Fernando Almeida disse...

O juiz realmente foi lamentável. Não sei se a expulsão do Fábio seria o correto. Boa parte dos árbitros expulsaria, pois o goleiro era o último jogador. E qto ao Édson, coitado, já foi melhor. ou não ?
E elenco o do Cruzeiro é realmente bem melhor. Guilherme faz A diferença em várias partidas e no Galo é só o Coelho que desequilibra. Quero ver qq o Galo vai fazer sem ele.

Alexandre Patrus disse...

Por mim copiavam o recurso do "Desafio" da NFL... Cada time tem direito de usá-lo 3 vezes quando duvida de uma decisão polêmica tomada pelos árbitros... Aí eles vão lá, vêem o lance pela TV e falam o que realmente aconteceu...
Super útil... mas aí fica faltando $$$ pra criar isso...

Anônimo disse...

concordo com vc xandeco.. "Coach's challenge" é o bicho!

a profissão pode nao existir.. mas eles tem a capacidade e mudar e influenciar o resultado dos jogos com suas interpretações duvidosas!