segunda-feira, 26 de julho de 2010

E se fosse o contrário, tudo ok?

Ah, mas o “se” não corre, não entra na pista, não compete. Fato. Mas na vida, antes de criticar, julgar, precisamos nos colocar do outro lado da situação.

No episódio de ontem da Fórmula 1, o brasileiro Felipe Massa, após receber comunicado da equipe, deixou o espanhol Fernando Alonso, seu companheiro na Ferrari, o ultrapassar e assumir a liderança da prova, para vencer o Grande Prêmio da Alemanha.

Muita gente então, aqui no Brasil, tratou logo de cair em cima e criticar a equipe italiana, relembrando o GP da Áustria de 2002, um dos casos mais famosos, quando o brasileiro Rubens Barrichello brecou, quase em cima da linha de chegada, para dar vitória ao alemão Michael Schumacher. Até parece que estão todos contra o Brasil.

E se fosse o contrário? Se Felipe Massa estivesse mais bem pontuado na classificação do campeonato e Fernando Alonso fosse orientado a dar passagem ao brasileiro. Tudo ok, então?

No GP da China de 2008, quando Massa precisava, ao menos, da segunda colocação, para chegar ao GP do Brasil, último da temporada, ainda com chances de brigar pelo título, o finlandês Kimi Raikkonen, então companheiro de Felipe na Ferrari, mas que já não tinha condições de ser campeão, abriu espaço para a ultrapassagem do brasileiro.

Reveja os três episódios nos vídeos abaixo:

  • GP da Alemanha 2010 - Felipe Massa deixa Fernando Alonso ultrapassá-lo:


  • GP da Áustria 2002 - Rubens Barrichello breca, para a vitória de Michael Schumacher:


  • GP da China 2008 - Kimi Raikkonen abre passagem para Felipe Massa:

  • Nenhum comentário: