segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dorival segue com 100% em Minas e invencibilidade do Cruzeiro em Uberlândia cai depois de nove anos



A vitória do Atlético por 4 a 3 sobre o Cruzeiro, além de valer a saída do alvinegro da zona de rebaixamento, depois de 21 rodadas seguidas, e tirar o clube celeste do posto de líder do campeonato, mantém, o hoje treinador atleticano, Dorival Júnior com 100% de aproveitamento em clássicos mineiros. Em todos eles o time de Dorival venceu balançando quatro vezes as redes do adversário.

Há três anos, Júnior treinava o rival e, nos dois jogos pelo Brasileirão de 2007, conquistou duas vitórias sobre o Atlético-MG: 4 a 2 no primeiro turno e 4 a 3 no segundo.

Já para o Cruzeiro, a derrota de ontem - a segunda consecutiva era inédita para o clube neste campeonato - não apenas custou a perda da liderança, como viu um tabu de mais de nove anos ser quebrado. Desde o dia 1º de abril de 2001, a Raposa não perdia no estádio Parque do Sabiá, quando o time, na época comandado por Luiz Felipe Scolari, foi derrotado pelo Uberlândia, por 1 a 0, em partida válida pelo Campeonato Mineiro.

Quem também perdeu uma longa invencibilidade foi o volante Marquinhos Paraná, que desde que chegou em Minas Gerais, no início de 2008, havia enfrentado o Atlético em 12 jogos e nunca tinha sido derrotado. Até então, eram dez vitórias e dois empates.

Mas apesar de tantos fatos negativos, pelo menos um jogador celeste tem algo para comemorar. Com os dois gols que marcou no clássico, Thiago Ribeiro quebrou, de cara, dois jejuns. O atacante que nas oito primeiras partidas contra o Atlético nunca tinha balançado as redes do arquirrival, também estava há cinco jogos sem fazer gol.

sábado, 23 de outubro de 2010

Curiosidades dos clássicos do fim de semana

A 31ª rodada do Campeonato Brasileiro 2010 terá um ingrediente especial para cruzeirenses e atleticanos; corintianos e palmeirenses; vascaínos e flamenguistas; gremistas e colorados. Porque, além de ser a última vez em que os respectivos arquirrivais se enfrentarão nesta década, cada clássico está recheado de curiosidades.






Em Minas, por exemplo, pela primeira vez na história, a região do triângulo receberá um Cruzeiro e Atlético, que será em Uberlândia, no estádio Parque do Sabiá. Os ingressos do derby foram vendidos apenas para a torcida cruzeirense, mas se o placar terminar em preto e branco, dependendo dos outros resultados, os atleticanos poderão comemorar a saída da zona de rebaixamento, após 21 rodadas consecutivas, e ainda tirar o rival da liderança. Além de provar que o Galo é forte e vingador, já que o jogo de ida, em Sete Lagoas, com presença exclusiva da massa alvinegra, fora vencido pelo clube celeste.

Esta também será a primeira vez que o técnico Dorival Júnior enfrentará o Cruzeiro – time que ele classificou para a Libertadores há três anos – sob o comando do Atlético-MG. Pela Raposa, Júnior venceu os dois clássicos que disputou.






Quando chegou ao Corinthians para substituir Mano Menezes, que assumiu o comando da Seleção Brasileira, Adílson Batista estreou em um clássico contra o Palmeiras. O mesmo acontece com Tite agora, na sua segunda passagem pelo Parque São Jorge. A diferença é que, quando Adílson chegou, o clube era o líder do Brasileirão e, hoje, Tite – que também já treinou o rival alviverde, em 2006 – encontra um time que não vence há sete partidas: quatro derrotas e três empates, e caiu para a terceira posição.

Outra coincidência é que, na primeira vez em que esteve à frente do Corinthians, Tite também estreou em um clássico, mas contra o São Paulo: 1 a 1, no dia 30 de maio de 2004, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.






No Rio, o estádio do Engenhão será o 26º a receber um Vasco e Flamengo, que desde 1923, além do Maracanã, palco principal, também já foi disputado em São Januário, Gávea, Laranjeiras, Conselheiro Galvão (Madureira), Moça Bonita (Bangu) e Rua Bariri (Olaria), todos na capital fluminense, entre outros pelo estado e Brasil afora.

O clássico também terá um duelo à parte, entre Vanderlei Luxemburgo e Paulo César Gusmão, treinador e auxiliar, respectivamente, nas vitoriosas campanhas de Corinthians (1998) e Cruzeiro (2003).






Para finalizar as curiosidades dos clássicos deste domingo, o Grenal vem com tudo! Os arquirrivais gaúchos ainda sonham com o título e o Grêmio vislumbra, ao menos, uma classificação para a Libertadores 2011, já garantida pelo Inter, por ser o atual campeão do principal torneio sulamericano.

Enquanto Celso Roth, atual técnico Colorado, que entre idas e vindas, já treinou os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul por diversas vezes, se prepara para o seu 21º Grenal, Renato Portaluppi, mais conhecido como Renato Gaúcho, heroi do Grêmio nas conquistas da Libertadores e Mundial em 1983 como jogador, pela primeira vez comandará o Tricolor no clássico.

Mas a experiência de Celso Roth em Grenais, não deve intimidar Renato. Isso porque dos 20 clássicos já disputados por Roth, ele venceu apenas seis, empatou sete e também perdeu sete. Além disso, nos seus últimos oito Grenais, Celso não venceu nenhum: foram quatro empates e quatro derrotas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dos três primeiros, vice-líder Flu é o único que depende do tropeço dos adversários para ser campeão

Novo líder do campeonato com 54 pontos, dois a mais que o segundo colocado, o Cruzeiro precisa apenas de suas próprias forças para levantar a taça ao final do Brasileiro.

Mesmo a cinco pontos do líder e na terceira posição, o Corinthians também só depende de si para ser campeão. Porque, além de ter um jogo a menos que a maioria das outras equipes – a partida contra o Vasco, pela 18ª rodada, que seria no dia do aniversário do centenário do clube paulista, foi adiada para esta quarta-feira –, o Timão ainda tem um confronto direto com o Cruzeiro pela briga do título.
Mais elenco e um pouquinho de sorte: é a receita do Cruzeiro para assumir a liderança






Nas 15 últimas rodadas – as mais complicadas do Brasileirão 2010, segundo os próprios técnicos e jogadores que o disputam – em que o campeonato passou a ter obrigatoriamente dois jogos por semana, para compensar a paralisação durante a Copa do Mundo, o Cruzeiro foi o time que mais venceu: 10 partidas. Os mais próximos foram Atlético-PR, Grêmio, Internacional e Santos, com oito vitórias cada.

Nesse mesmo período, o Fluminense venceu apenas cinco vezes e o Corinthians – em 14 partidas, porque o jogo contra o Vasco, pela 18ª rodada, foi adiado por conta do aniversário do centenário do clube paulista – ganhou seis.

Os jogadores chegaram ao limite e a sobrecarga de jogos nessa fase motivou a lesão de muitos atletas. A necessidade de ter um bom elenco, aliado a sorte, foram determinantes para o Cruzeiro atingir a incrível marca de 73,3% de aproveitamento, contra pífios 50% do Corinthians e 44,4% do Fluminense.

Como qualquer outra equipe, o Cruzeiro perdeu jogadores com contusões musculares por não suportarem a carga exaustiva de jogos. Ao contrário das outras equipes, o Cruzeiro teve elenco para repor suas perdas. Tanto que a torcida não sentiu a falta de Gilberto e Leonardo Silva, ausentes antes mesmo deste período mais complicado.

Um dos destaques do time, Montillo foi desfalque em duas partidas, desde que estreou com a camisa celeste, mesmo assim o Cruzeiro saiu vitorioso em ambas: 1 a 0 sobre o Internacional e 2 a 1 contra o Avaí.

Também vale ressaltar o fator sorte. Enquanto no Fluminense, por exemplo, Washington não marca há sete jogos e Fred tenta voltar para ajudar, mas sente nova lesão, na mesma panturrilha esquerda que o deixara de fora de 17 partidas, no Cruzeiro, se Wellington Paulista se machuca, entra Robert, mas se este se contunde, entra Farías, que se lesiona, volta Robert, que se não faz gol, Wellington Paulista retorna para marcar o gol da liderança.

Sorte também por Fábio não ter sido convocado por Mano Menezes e Thiago Ribeiro não ter se contundido nesse período – além da competência do departamento jurídico do clube, que conseguiu minimizar a pena do atacante, expulso contra o Vitória, para apenas uma partida –, porque são os únicos jogadores que Cuca não tem um substituto à altura.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fla contrata treinador que mais frequentou a zona de rebaixamento deste Brasileirão

Luxemburgo é o treinador mais frequente na zona de rebaixamento após 27 rodadas


Nas 24 rodadas em que esteve à frente do comando técnico do Atlético-MG no Brasileirão 2010, Vanderlei Luxemburgo amargou a zona de rebaixamento em 16 delas, sendo 15 consecutivas.

De volta ao Flamengo, 15 anos após a sua última passagem, Luxa desembarca na Gávea com a missão de contornar a crise que agrava o atual campeão brasileiro, há 10 rodadas seguidas beirando a zona de rebaixamento.

Veja a lista com os nomes de todos os técnicos que já estiveram presentes na ZR do BR10:

1º - Luxemburgo (Atlético-MG): 16 rodadas

2º - René Simões (Atlético-GO): 15 rodadas

3º - Toninho Cecílio (Grêmio Prudente): 10 rodadas
Jorginho (Goiás): 10 rodadas

5º - Leão (Goiás): 8 rodadas

6º - Silas (Grêmio): 6 rodadas

7º - Geninho (Atlético-GO): 5 rodadas

8º - Roberto Fernandes (Atlético-GO): 4 rodadas
Marcelo Rospide (Grêmio Prudente): 4 rodadas

10º - Márcio Barros (Grêmio Prudente): 3 rodadas
Antônio Carlos Zago (Grêmio Prudente): 3 rodadas
Renato Gaúcho (Grêmio): 3 rodadas
Celso Roth (Vasco): 3 rodadas
Paulo César Gusmão (Vasco): 3 rodadas
Dorival Júnior (Atlético-MG): 3 rodadas

16º - Paulo César Carpegiani (Atlético-PR): 2 rodadas
Ricardo Silva (Vitória): 2 rodadas

18º - Muricy Ramalho (Fluminense): 1 rodada
Jorge Fossati (Internacional): 1 rodada
Leandro Niehues (Atlético-PR): 1 rodada
Reinaldo Gueldini (Atlético-GO): 1 rodada
Wladimir Araújo (Goiás): 1 rodada
Fábio Giuntini (Grêmio Prudente): 1 rodada

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cruzeiro reage e é 3º melhor mandante




 

Ao término da 15ª rodada, o FUTEBLOGBH informou o mau desempenho do Cruzeiro como mandante. Naquela ocasião, o time celeste havia empatado quatro jogos, perdido um e vencido apenas dois, tendo o terceiro pior desempenho dentro de casa.

Passado pouco mais de um mês, ou 11 rodadas, o clube mineiro continua com a terceira campanha entre os mandantes. A diferença é que, agora, o Cruzeiro aparece entre os melhores, por ter vencido todos os seis jogos que disputou com o mando de campo, de lá para cá. Além disso, o time de Cuca tem a melhor defesa nesse quesito, ao lado do Ceará, com apenas sete gols sofridos.

Com os 28 pontos que já conquistou dentro de casa, mesma marca do Atlético-PR, a Raposa, se vencer o próprio Furacão, sábado, na Arena do Jacaré, ultrapassará o Fluminense – que joga longe de seus domínios, contra o Grêmio Prudente – em um ponto. Mas ainda continuará com um aproveitamento inferior: 73,8% do time azul e 76,9% do tricolor, que ficará com um jogo a menos.

Somando 34 pontos, o Corinthians é o atual líder entre os mandantes e, se vencer o Ceará, neste sábado, no Pacaembu, chegará a 88% de aproveitamento.

Único invicto diante de sua torcida, o Botafogo aparece apenas na 9ª colocação, mas tem chance de melhorar já neste sábado, quando terá o mando de campo no clássico com o Flamengo, no Engenhão.

Ataque

Atualmente, o ataque do Cruzeiro em casa é três vezes melhor do que aquele de 11 rodadas atrás, quando o time havia balançado as redes adversárias apenas seis vezes e tinha, ao lado do Goiás, o pior ataque entre os mandantes. Hoje são 18 gols feitos, mesmo número do São Paulo. Mas ainda não aparece em uma posição de destaque: 12º.

O melhor ataque mandante pertence ao Corinthians, com 28 gols marcados. O pior é o do Ceará, que fez apenas 12 gols diante de sua torcida.