sábado, 2 de junho de 2007

Grandes craques da história

ROBERTO BAGGIO


Certamente todo brasileiro que gosta de futebol, ao falar de Roberto Baggio, se lembra da imagem desolada do italiano ao perder o pênalti que deu o tetracampeonato mundial ao Brasil, em 1994. Mas a carreira de Baggio não se resume a esse episódio. Nessa coluna falarei um pouco mais do Divin Codino(em português, "Divino Rabo-de-Cavalo", alcunha referente ao seu corte de cabelo).

O início
Roberto é o mais novo dos seis filhos da família Baggio. Nasceu no dia 18 de fevereiro de 1967 em Caldogno, uma cidade ao norte da Itália perto de Vicenza. Ainda criança, ele jogou no pequeno clube da sua cidade por nove anos, e acabou despertando a atenção de um olheiro do Vicenza ao marcar seis gols em apenas um jogo. No Vicenza, ele começou sua carreira na Série C1 do Campeonato Italiano em 1982. Em 1985, após ter marcado 13 gols em 36 jogos, Baggio chamou a atenção da Fiorentina, por onde jogou 5 anos e saiu como o grande ídolo da cidade após a sua primeira Copa do Mundo, em 1990, para ir jogar na gigante Juventus de Turim.

Um pênalti para o alto em pleno auge
Em Turim, Baggio viveu cinco anos de glória. Com a Juventus, ele venceu um Scudetto(Campeonato Italiano, em 1995), uma Copa da Itália(1995) e uma Copa da Uefa, em 1993, ano mágico para o craque, no qual foi eleito o melhor jogador do mundo para a Fifa e para a revista France Football. No entanto, a Copa do Mundo de 1994 deixou Roberto Baggio marcado. Até o dia da final, de um lado brilhava o baixinho Romário, que carregava nas costas uma seleção brasileira treinada por Carlos Alberto Parreira que não encantava, e do outro lado, quem brilhava era o camisa 10 da azzurra, Roberto Baggio, que já havia marcado 5 gols na competição. O jogo começou e ninguém conseguiu balançar as redes. E, nos pênaltis, enquanto Romário convertia e Taffarel brilhava, Roberto Baggio, que precisava marcar para manter a Itália na disputa, chutou a bola por cima do travessão brasileiro. A Itália ficou com o vice-campeonato. Em 1995, após uma grande pressão do Milan, Roberto Baggio assinou pelo clube rossonero.

Uma má fase e o renascimento
A grande expectativa dos torcedores do Milan não foi correspondida por Roberto Baggio. Apesar de ter ajudado a equipe a vencer um Campeonato Italiano em 1996, Baggio fez apenas 12 gols em 51 jogos e acabou indo parar no Bologna, em 1997. Mas Baggio mostrou que ainda era um grande craque, marcou 22 gols em 30 jogos, voltou a brilhar e conseguiu uma vaga na seleção italiana da Copa do Mundo de 1998. Na Copa, ele marcou 2 gols mas a Itália foi eliminada pela campeã França nas quartas-de-final. Com o fim da competição, Baggio voltou para Milão, mas desta vez, para jogar pela Internazionale.

Inter, Brescia e aposentadoria
Em Milão, Baggio jogou mais dois anos, novamente sem sucesso. Problemas com o técnico Marcelo Lippi fizeram com que o craque não rendesse tudo que podia pela Inter. E em 2000, Baggio voltava a uma equipe pequena, o Brescia. Em quatro anos, ele fez 45 gols em 95 jogos. Em 2004, Il Divino Codino, após marcar 318 gols na carreira, sendo 205 pela Série A italiana, acabou encerrando sua carreira, aos 37 anos.

Vídeo do craque:

4 comentários:

Fernando Almeida disse...

Grado do Baggio.
Ainda mais depois da copa de 94.
=D

Fred Heitmann disse...

obrigado Baggio!!!!!!

Guilherme disse...

Grande Baggio!
(com um pitaco de ironia)

Fernando Pacheco disse...

ele jogava muita bola vei...sem explicaçao....